segunda-feira, 30 de abril de 2012

Em corrida cheia de alternativas, Power vence pela 3ª vez


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Por XYZ Live Press

Três corridas, três vezes Will Power. Se havia alguma dúvida, o australiano confirmou novamente neste domingo (29) que é o "rei" da Fórmula Indy no Brasil. O piloto australiano da Penske apresentou um desempenho impecável. Depois de largar da pole, manteve a liderança sempre que teve condições e fugiu das várias situações que perigo que marcaram a corrida. Ao cruzar a linha de chegada, conquistou sua 16ª vitória na categoria, 15 delas em pistas mistas, sendo dez em circuitos de rua, como o do Anhembi. Entre os brasileiros, Helio Castroneves terminou em quarto, Rubens Barrichello chegou em décimo, Tony Kanaan foi 13º e Bia Figueiredo finalizou a corrida no 20º lugar.

Power lidera o campeonato da Indy com 180 pontos, 45 a mais do que Castroneves, segundo colocado. A fórmula para o sucesso do australiano no Brasil é simples, segundo o próprio piloto: "Cada corrida foi diferente, ano a ano. Você precisa de um pouco de sorte, uma boa estratégia e não cometer erros. É assim que se ganha uma corrida", resumiu, mas sempre valorizando a atuação dos concorrentes: "Eu tive que andar no limite o tempo todo, nunca estive seguro ou no domínio da situação".

Ryan Hunter-Reay foi o segundo colocado: "É ótimo estar no Brasil, a gente adora vir aqui, é um evento fantástico, um dos melhores do ano. Eu dei o meu máximo hoje na corrida, mas o Will é muito forte aqui. Nunca tive alguma chance para ultrapassá-lo. Mas lutamos pela vitória, estamos felizes com o resultado e fizemos um bom show para a torcida. Isso é o que importa", afirmou.

A surpresa apareceu na terceira posição: saindo do 25º lugar, Takuma Sato conquistou 22 postos e completou o pódio na capital paulista. "O Brasil é um lugar especial para nós. No ano passado, cheguei a liderar, mas não deu certo no fim. Hoje, começamos atrás, mas nos recuperamos. Não tínhamos a mesma velocidade dos dois primeiros, mas foi um grande resultado", comentou.

Outro que largou lá atrás, em 18º, Helio Castroneves procurou uma estratégia mais ousada, sendo o primeiro a parar nos boxes e esperando as bandeiras amarelas. Foi recompensado com a quarta posição, terminando como o melhor brasileiro.

A corrida

A ameaça de chuva durante a prova não se concretizou no horário da largada. "Foi uma boa surpresa, que nos trouxe uma ótima corrida", falou o norte-americano Ryan Hunter-Reay. Pontualmente às 12h30, os pilotos receberam a bandeira verde, dada pela apresentadora Sabrina Sato, e iniciaram a disputa nas ruas de São Paulo.

O começo foi a fase mais tranquila da prova, mas muitas emoções marcariam a corrida. Power e Dario Franchitti inicialmente se desgarraram do pelotão de trás e passaram a fazer uma prova paralela à de seus adversários. O australiano mantinha uma leve vantagem sobre o escocês, que o perseguia sempre mostrando potencial para desafiar o líder.

A suposta fala de Power - que depois confessou ter "andado sempre no limite" - terminou assim que surgiu a primeira bandeira amarela, provocada por uma batida de Ryan Briscoe, na 22ª volta. Com isso, os carros se reagruparam atrás do pace car e se prepararam para a relargada, ocorrida quatro giros depois.

No reinício, Dario Franchitti ficou no prejuízo. O escocês rodou e ficou atravessado no Esse do Samba, graças a um toque de Mike Conway na traseira do carro do tetracampeão da Indy. Esse incidente causou uma nova bandeira amarela. Franchitti voltou para a pista na última posição.

Nesse momento da corrida, o cenário era muito bom para os brasileiros. Castroneves era o quarto; Barrichello, quinto; Kanaan, sexto; Bia andava em oitavo. Essas posições mudaram após a nova relargada, com o avanço de Kanaan, que conquistou dois postos e passou ser o quarto. Logo após o reinício, nova confusão e mais uma bandeira amarela.

A nova relargada aconteceu na 33ª volta. Nesse momento, os quatro brasileiros continuavam entre os dez primeiros, mas a situação ainda iria mudar muito, já que cada um tinha uma estratégia diferente para os pit-stops. Por causa disso, Castroneves chegou a liderar, Barrichello foi o terceiro, Kanaan, o quarto, e Bia apareceu em sexto. Porém, de todos, apenas Helinho conseguiu se manter entre os primeiros colocados.

Faltando 13 voltas para o fim da corrida, Josef Newgarden e Ed Carpenter bateram em pontos diferentes do circuito, e a quarta bandeira amarela da prova foi acionada. Nesse momento, Power liderava, seguido por Hunter-Reay, Franchitti - em grande corrida de recuperação -, Castroneves e o surpreendente Sato, aliando arrojo nas ultrapassagens com as paradas nos momentos certos. "Não teríamos o mesmo resultado se não fossem as bandeiras amarelas", admitiu o japonês.

A bandeira verde apareceu restando nove voltas e, nessa relargada, Sato aproveitou os vacilos de Franchitti e de Castroneves para conquistar a terceira posição. Nesse instante, ocorreu o lance que praticamente definiu o resultado. Oito carros - incluindo os de Kanaan e Bia - se envolveram em um grande acidente, praticamente bloqueando a passagem do Esse do Samba.

O enrosco provocou mais uma bandeira amarela. A seguir, já com todos os carros de volta à disputa, a prova foi reiniciada faltando quatro voltas para o fim. Daí em diante, sem confusões, a classificação se manteve a mesma, e Power confirmou seu reinado na capital paulista.

"Foi uma corrida difícil e tive de dar tudo o que tinha para conseguir essa vitória", admitiu o australiano. "Mas, no geral, tivemos um desempenho muito consistente. Nossa estratégia foi boa e o carro também era rápido. A equipe foi eficiente no trabalho de box e acho que a soma de tudo isso foi uma corrida difícil na qual sempre estivemos competitivos", resumiu o australiano.


Após a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, a próxima prova da temporada da Fórmula Indy é a tradicional 500 Milhas de Indianápolis, no dia 27 de maio.

Resultado final da Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé:
1º. Will Power (AUS/Penske-Chevrolet), 75 voltas
2º. Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti-Chevrolet), a 0s904
3º. Takuma Sato (JAP/Rahal Letterman-Honda), a 2s390
4º. Hélio Castroneves (BRA/Penske-Chevrolet), a 4s548
5º. Dario Franchitti (ESC/Chip Ganassi-Honda), a 5s172
6º. James Hinchcliffe (CAN/Andretti-Chevrolet), a 6s261
7º. J. R. Hildebrand (EUA/Panther-Chevrolet), a 8s376
8º. Charlie Kimball (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 8s590
9º. Ernesto Viso (VEN/KV-Chevrolet), a 10s344
10º. Rubens Barrichello (BRA/KV-Chevrolet), a 10s847
11º. Oriol Servià (ESP/Dreyer & Reinbold-Lotus), a 24s477
12º. Simon Pagenaud (FRA/Schmidt Hamilton-Honda), a 1 volta
13º. Tony Kanaan (BRA/KV-Chevrolet), a 1 volta
14º. Marco Andretti (EUA/Andretti-Chevrolet), a 1 volta
15º. James Jakes (ING/Dale Coyne-Honda), a 1 volta
16º. Graham Rahal (EUA/Chip Ganassi-Honda), a 1 volta
17º. Scott Dixon (NZL/Chip Ganassi-Honda), a 1 volta
18º. Sébastien Bourdais (FRA/Dragon-Lotus), a 1 volta
19º. Mike Conway (ING/A. J. Foyt-Honda), a 2 voltas
20º. Bia Figueiredo (BRA/Andretti-Chevrolet), a 3 voltas
21º. Ed Carpenter (EUA/Carpenter-Chevrolet), a 3 voltas

Não completaram:
Justin Wilson (ING/Dale Coyne-Honda)
Josef Newgarden (EUA/Fisher Hartman-Honda)
Simona de Silvestro (SUI/HVM-Lotus)
Ryan Briscoe (AUS/Penske-Chevrolet)
Katherine Legge (ING/Dragon-Lotus)

Confira a classificação da Izod Indycar Series após quatro etapas:
1 Will Power (AUS/Penske-Chevrolet) - 180 pontos
2) Helio Castroneves (BRA/Penske-Chevrolet) - 135
3) James Hinchcliffe (CAN/Andretti-Chevrolet) - 123
4) Ryan Hunter-Reay (EUA/Andretti-Chevrolet) - 121
5) Simon Pagenaud (FRA/Schmidt-Hamilton-Honda) - 118
6) Scott Dixon (NZL/Ganassi-Honda) - 109
7) Takuma Sato (JPN/Rahal-Letterman-Laningan-Honda) - 83
8) Ryan Briscoe (AUS/Penske-Chevrolet) - 83
9) JR Hildebrand (EUA/Panther-Chevrolet) - 83
10) Dario Franchitti (ESC/Ganassi-Honda) - 82
11) Rubens Barrichello (BRA/KV-Chevrolet) - 79
12) Graham Rahal (EUA/SC-Ganassi-Honda) - 76
13) EJ Viso (VEN/KV-Chevrolet) - 76
14) Tony Kanaan (BRA/KV-Chevrolet) - 71
15) Charlie Kimball (GBR/NN-Ganassi-Honda) - 68
16) Justin Wilson (GBR/Dale Coyne-Honda) - 64
17) Oriol Servia (ESP/Dreyer Reinbold-Lotus) - 64
18) Mike Conway (GBR/AJ Foyt-Honda) - 62
19) Marco Andretti (EUA/Andretti-Chevrolet) - 61
20) Sebastien Bourdais (FRA/Dragon-Lotus) - 59
21) James Jakes (GBR/Dale Coyne-Honda) - 58
22) Josef Newgarden (EUA/Fisher-Hartman-Honda) - 54
23) Ed Carpenter (EUA/Ed Carpenter-Chevrolet) - 52
24) Simona de Silvestro (SUI/HVM-Lotus) - 48
25) Katherine Legge (GBR/Dragon-Lotus) - 46
26) Alex Tagliani (CAN/Barracuda-Lotus) - 37

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Em prova emocionante, brasileiros chegam perto da vitória


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Por XYZ Live Press

Apesar de não chegar ao pódio, Hélio Castroneves, Tony Kanaan, Rubens Barrichello e Bia Figueiredo fizeram uma prova de recuperação durante a Itaipava São Paulo Indy 300 Nestlé, realizada neste domingo (29), no Circuito do Anhembi, em São Paulo. Os quatro brasileiros permaneceram a maior parte da corrida entre os primeiros colocados. No primeiro terço da prova, Kanaan estava em quarto, Barrichello em quinto, Castroneves em sexto, e Bia Figueiredo era a oitava colocada. Helinho chegou a liderar a corrida em uma das movimentações de parada de reabastecimento e, naquele momento, tudo indicava que figuraria no pódio da prova. Com vitória do australiano Will Power, a corrida teve Helinho em quarto, Barrichello em 10º, Kanaan em 13º e Bia no 20º lugar.

Com o resultado, Helinho soma agora 135 pontos no segundo lugar, 45 atrás de Will Power. "É duro classificar o carro na 20ª posição", disse Castroneves, referindo-se à sua posição no grid. "Mas hoje pela manhã acordei com uma energia positiva pensando em um bom resultado. A estratégia da equipe no meio da corrida foi muito boa e isso nos colocou no pelotão da frente. Acho apenas que tivemos um problema no motor, pois na troca de marcha ele falhava um pouco. Com a vitória, o (Will) Power abriu 45 pontos de vantagem. A vitória vale 50 pontos e é importante não deixar abrir mais do que isso daqui para a frente", disse o melhor brasileiro na prova.

Rubens Barrichello permaneceu boa parte da corrida entre os cinco primeiros. Porém, o piloto também reclamou do motor. "Foi uma tarde cheia de aventuras. Tivemos alguns problemas de velocidade em reta, no motor, que eu acho que deve ser de natureza eletrônica. Isso prejudicou um pouco nossa corrida, pois o Tony e o Ernesto Viso (companheiros de Rubens na equipe KV Racing) me passaram sem muitas dificuldades. De modo geral, estou contente pela adaptação e por andar na frente. Nas provas de Fórmula Indy, não dá para se acomodar quando se está em primeiro. Nas relargadas, em fila dupla, tudo pode mudar. Basta ver o que aconteceu com o Dario Franchitti", explicou Barrichello, se referindo à recuperação do escocês quinto colocado depois de cair para as últimas posições devido a um toque.

O baiano Tony Kanaan manteve um bom ritmo de corrida na primeira metade da prova. Porém, um toque no final da prova envolvendo oito carros tirou suas chances de vencer a competição. "Nosso maior problema ficou por conta das paradas. Se você adota uma estratégia errada, você está fora da briga pela vitória. Foi o que aconteceu com a gente neste fim de semana. Mas é assim mesmo. Somos uma equipe, ganhamos e perdemos juntos", afirmou Kanaan.

Largando em 21° lugar, Bia Figueiredo ganhou diversas posições depois da bandeira verde. Mas duas punições ao longo da prova acabaram com suas chances de brigar pelo pódio. "Infelizmente, fui punida por passar em velocidade acima da permitida no pit e depois pelo toque no Ed Carpenter. Tive também problemas de velocidade na reta, nosso carro era três milhas mais lento que os demais. Mas estou feliz em função das condições de prova. Andamos entre os primeiros, me adaptei rápido ao carro novo e vamos com tudo para as 500 Milhas de Indianápolis", afirmou.

Depois de Helinho, o brasileiro melhor colocado é Rubens Barrichello, com 79 pontos. Próximo compromisso dos quatro brasileiros, as 500 Milhas de Indianápolis serão realizadas no dia 27 de maio.

Consumo do ‘rebite’ prossegue causando tragédias em estradas e rodovias brasileiras


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Por Milton Corrêa da Costa
Há uma realidade, extremamente preocupante, constante e sem aparente solução, que prossegue produzindo, quase que diariamente, tragédias em estradas e rodovias brasileiras: o uso do chamado ‘rebite’, uma droga sintética, à base de anfetaminas, já usada com o nome de benzedrina pelas tropas alemães, na Segunda Guerra Mundial, para suportar a fadiga do combate e hoje muito consumida por caminhoneiros, autônomos ou não, para manterem-se acordados por longas horas, cumprir horários pré-determinados, efetuar um maior número de viagens, transportar cargas rapidamente e aumentar os lucros. Uma luta desenfreada para retardar o sono mas que tem produzido efeitos colaterais trágicos, como no acidente da manhã desta sexta-feira (27), na RS- 122, em Farroupilha, na Serra Gaúcha, que matou, no trecho da rodovia conhecido como‘curva da morte’, o repórter Enildo Paulo Pereira (59 anos) e o cinegrafista Ezequiel Barbosa (27 anos), do Grupo Bandeirantes, além de ferimentos causados em sete pessoas.
O motorista do caminhão desgovernado, que atingiu seis veículos e colidiu violentamente, na contramão de direção, de frente contra a caminhonete da Tv Bandeirantes matando os jornalistas,aparentava flagrante estado de torpor -há duas noites não dormia-desorientação espacial e fala desarticulada, tendo confessado ter feito uso de ‘rebite’, desde de quarta-feira (25), quando deu início à viagem, tendo a polícia encontrado o medicamento no interior do veículo. O camimhoneiro alegou ainda que, a 5 km do local da tragédia, havia percebido que algumas peças se desprenderam do caminhão -nem assim se preocupou em parar- e que por problema de freio não conseguiu controlar o veículo, invadindo a contramão de direção na chamada‘curva da morte’. Responderá agora por duplo homicídio doloso (dolo eventual ao assumir o risco do resultado danoso) e por sete tentativas de homicídio.
O médico Luciano Drager, do laboratório do sono do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, explica que qualquer motorista precisa ter no mínimo seis horas de sono para repousar e ter os reflexos e a atenção preservados durante a direção. O tempo ideal é de oito horas, afirma. “O condutor deve fazer pausas na viagem a cada duas ou três horas para repousar, lavar o rosto, esticar a perna, tomar um café. Quem vai dirigir à noite necessita de um dia inteiro de tranquilidade e descanso”- aconselha Dager.
O especialista explica que “um dos maiores riscos nas estradas são os caminhoneiros submetidos à privação do sono. Tomam medicamentos para não dormir e dirigem dias seguidos. Isso é um perigo porque ficam lentos e desatentos. Muitos têm excesso de peso e sofrem uma predisposição para períodos de sonolência”, disse. Dager aconselha ainda que quando a pessoa estiver muito cansada, a única solução é parar num posto ou num hotel para descansar.
Registre-se que o ‘rebite’ é uma droga cujo uso terapêutico auxilia principalmente na moderação do apetite. É uma droga sintética fabricada em laboratório e facilmente encontrada nas farmácias (quem receita e quem fiscaliza?), que são obrigados a vendê-la sob prescrição médica. Os médicos explicam também que tal droga é estimulante e que altera o psiquismo, aumentando, estimulando ou acelerando o funcionamento do cérebro e do sistema nervoso central.
A grande questão é que também provoca, como efeito colateral, esgotamento físico e mental e torna caminhoneiros em assassinos em potencial ao volante, quanto mais quando se dirige num país com boa parte de sua malha rodoviária mal pavimentada e sinalizada e em péssimo estado de conservação. O ‘rebite’ é pois um perigoso componente de incremento nas trágicas estatísticas de acidentes em estradas e rodovias, que como no caso do acidente da Serra Gaúcha acabou com a vida e os sonhos de duas vítimas inocentes. Até quando tal droga prosseguirá sendo consumida por imprudentes caminhoneiros, muitas vezes fornecidas por alguns irresponsáveis empresários?
Com a palavra as autoridades responsáveis pela fiscalização do trânsito rodoviário no Brasil. Urgentes medidas de contenção ao consumo do‘rebite’ precisam ser tomadas. Trânsito é meio de vida, não de mortes, dor, tragédias, sofrimento e mutilação.
Milton Corrêa da Costa é coronel da reserva da PM do Rio de Janeiro