quinta-feira, 9 de março de 2017

Produção de motocicletas recua 17,5% em fevereiro


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A produção de motocicletas em fevereiro totalizou 67.319 unidades, volume 17,5% inferior em relação a janeiro (81.646). Em comparação com o mesmo mês de 2016 (71.137), a queda na produção atingiu 5,4%, conforme levantamento divulgado pela ABRACICLO, Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares. No acumulado do bimestre, houve leve alta de 1,3%, passando de 147.096, em 2016, para 148.965, em 2017.

As vendas no atacado – para concessionárias – chegaram a 67.922 unidades em fevereiro, correspondendo a um crescimento de 1,2% em comparação a janeiro (67.136 motocicletas). Sobre fevereiro de 2016 (73.048), houve retração de 7%. No acumulado do ano, a comercialização no atacado teve expansão de 2,4%, com 135.058, frente a 131.849 unidades.


No varejo, foram vendidas 60.495 motocicletas no mês passado, o que representa um recuo de 10,5% ante o volume de janeiro (67.596) e de 18,7% em relação a fevereiro de 2016 (74.404). Todavia, em função do feriado prolongado de Carnaval e de ser um mês mais curto, fevereiro teve três dias úteis a menos de comercialização. A média diária de vendas no mês chegou a 3.184 unidades, volume superior (3,6%) ao da média de janeiro (3.073), porém 14,4% menor em relação a fevereiro do ano passado (3.720), que teve um dia a mais de comercialização.

“O mercado de motocicletas ainda sofre com a falta de confiança do consumidor diante do contexto econômico nacional e a retração na oferta de crédito. De qualquer forma, a entidade mantém diálogo com instituições financeiras públicas a fim de buscar alternativas de financiamentos para estimular as vendas de motocicletas”, afirma Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo.

Nas operações de exportação, o segmento de motocicletas registrou uma leve evolução de 3,2%, passando das 5.769 unidades de janeiro para 5.593 motos em fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2016 (5.692), as exportações cresceram 4,6%, devido principalmente à retomada de negócios com a Argentina. Nos primeiros dois meses de 2017 a comercialização para outros países teve um aumento de 29,8%.

Fonte: SD&PRESS Consultoria

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